DFC(Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Fluxos de Caixa  a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é uma das inovações trazidas pela Lei n. 11.638/2007.  Substituiu a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).  Relatório contábil que tem por finalidade evidenciar as transações ocorridas em determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa.  Demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante determinado período. Estrutura da DFC  Deve indicar as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa.  Essas alterações devem ser segregadas em três fluxos:  das operações;  dos financiamentos;  dos investimentos. Caixa  Disponibilidades da empresa existentes nas contas:  Caixa;  Bancos conta Movimentos;  Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata.  Essas três contas integram o grupo das Disponibilidades no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial. Equivalentes de Caixa  Contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas características de liquidez e disponibilidade imediata.  Abrangem todos os investimentos efetuados pela empresa, resgatáveis em até três meses e que tenham altíssima liquidez.  Sobras de Caixa aplicadas no mercado financeiro, cujas operações se caracterizam pela finalidade não-especulativa e pela possibilidade de resgate imediato. Objetivos da DFC  Ajudar os usuários a avaliar a geração de Fluxos de Caixa para o pagamento de obrigações, lucros e dividendos;  identificar as necessidades de financiamento, as razões para as diferenças entre o resultado para o Fluxo de Caixa líquido das operações;  revelar o efeito das transações de investimentos e financiamentos. Grupos de atividades  Na elaboração da DFC, o ideal é que as atividades referentes às entradas e saídas de Caixa sejam divididas em três grupos:  Atividades operacionais;  Atividades de investimentos;  Atividades de financiamentos. Atividades operacionais Entradas (cont.)  recebimento por venda ou resgate de Títulos e Valores Mobiliários;  recebimento de dividendos por participação no capital de outras empresas;  recebimento de indenizações por sinistros ocorridos em bens ou insumos;  todos os demais recebimentos. Saídas  Pagamentos efetuados a fornecedores decorrentes de compras à vista;  pagamento de duplicatas a fornecedores decorrentes de compras a prazo;  pagamento de despesas em geral;  pagamentos de tributos e taxas diversas;  pagamento ou recolhimento de obrigações trabalhistas, previdenciárias etc.;  aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários;  outras saídas de Caixa, exceto as atividades de investimentos ou financiamentos. Atividades de investimentos Entradas  Recebimento do principal decorrente de empréstimos ou financiamentos efetuados a terceiros.  resgate de aplicações financeiras;  recebimento pela venda de títulos de investimentos de outras entidades;  recebimento pela venda de participações em outras empresas;  recebimento pelo resgate de participações em outras empresas;  recebimentos decorrentes de vendas de bens de uso da empresa ou de outros bens do Ativo Permanente;  juros recebidos de contratos de mútuos. Saídas  Desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros;  aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários;  pagamento pela aquisição de títulos e valores mobiliários de outras entidades; pagamentos relativos à aquisição de bens de uso. Atividades de financiamentos Entradas  Recebimento de recursos financeiros dos proprietários ou pela venda de ações emitidas;  empréstimos obtidos a curto ou longo prazos;  recebimento de juros decorrentes de empréstimos efetuados a terceiros;  recebimento de recursos financeiros decorrentes de doações permanentes ou temporárias. Saídas  Pagamentos referentes a reembolsos;  pagamento de empréstimos obtidos;  pagamento de juros sobre empréstimos obtidos. Não devem integrar a DFC  Aumentos de capital com o aproveitamento de reservas;  aumentos de capital com conversão de obrigações de curto ou longo prazos;  aumentos de capital com integralização em bens do Ativo Imobilizado;  recebimentos de doações, exceto em dinheiro;  transferência de valores do Exigível a Longo Prazo para o Passivo Circulante e do Realizável a Longo Prazo para o Ativo Circulante.  distribuição de dividendos, enquanto não forem pagos;  compensações de valores passivos com valores ativos, desde que não envolvam dinheiro;  transações correspondentes a ingressos “virtuais”. Métodos de elaboração da DFC  Indireto: os recursos das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido do exercício.  Direto: os recursos das atividades operacionais são indicados a partir dos recebimentos e pagamentos decorrentes das operações normais, efetuados durante o período.

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